quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Encontro on-line

Encontro Internacional de Educação da Fundação Telefônica, com parceria executiva do Instituto Paramitas. Evento on-line. Debate: o presente e o futuro da educação no século XXI. Vídeos, textos, debates e materiais de fundamental importância ao professor.

O evento acontece de abril de 2012 até setembro de 2013 e as inscrições podem ser feitas a qualquer momento e são gratuitas: encontro.educarede.org.br.

O encontro emite certificado oficiais aos participantes!


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A importância da Tecnologia na Educação

O Rei e o Tesoureiro


Oméia, rei do Iemen, tinha um tesoureiro chamado Quelal que parecia muito cuidadoso e diligente nas contas. Querendo o monarca certificar-se da honestidade de seu auxiliar, fez o seguinte: durante três dias colocou, sem nada dizer, um dinar na caixa das despesas. Era claro que o tesoureiro, no final do dia, ao apurar as contas, devia achar o excesso de um dinar, que seria anotado, como saldo, no livro competente. O rei, entretanto, observou que o tesoureiro  não fizera o registro daquela diferença durante os três dias. – “Naturalmente o ambicioso guarda para si o dinar excedente!” – ponderou o rei. – Quem pudera imaginar fosse o tesoureiro Quelal capaz de tal proceder? Convinha, porém, tirar a prova, a verdadeira prova, isto é, a prova real. Durante os três dias seguintes retirou secretamente da caixa um dinar, e esperou que o tesoureiro desse pela falta e reclamasse a diferença! Mas qual! Nem assim. Diante dessas provas, que lhe pareceram suficientes, Oméia chamou o seu grão-vizir e disse-lhe: - “É preciso mandar abrir, com urgência, um inquérito. Tenho sérias razões para desconfiar do nosso tesoureiro Quelal!” “Creio, ó rei”, ser desnecessário investigar – contraveio o vizir. – Posso provar que o indigno Quelal não procede nas contas com honestidade!” – “Como assim?” – perguntou o rei. Respondeu o ministro: - “Saiba Vossa Majestade que resolvi, certa vez, apurar se eram certas ou não as contas apresentadas diariamente pelo tesoureiro da corte. Sem nada dizer, durante três dias, retirei da caixa a quantia de um dinar. Pois bem. O tesoureiro nunca deu pela retirada feita por mim. A seguir, também durante três dias, coloquei um dinar na caixa de Quelal, sem que ele chegasse a registrar ou denunciar o excesso. Ora, quando um tesoureiro não apura com rigor as diferenças de caixa é que a sua norma de proceder se aparta dos princípios da mais elementar honestidade!”
Com sobeja razão assombrou-se o rei do Iemen ao ouvir o relato do grão-vizir. Estava explicado o mistério do caso. São insondáveis as leis do destino! Por extraordinária coincidência nos dias em que ele acrescentara um dinar, o vizir retirara da caixa igual quantia. E ele o rei,  nada fizera nos três dias subsequentes senão retirar do diligente Quelal o dinar colocado pela astúcia do seu ministro. Envergonhou-se, pois, o digno monarca da espionagem que fizera em torno de um funcionário zeloso, que sempre se mostrar leal e dedicado. Praticara, afinal, vários ardis anulados por outros tantos e levara a efeito várias fraudes destruídas por outras fraudes.
Quando o ministro terminou o relato, o poderoso rei levantou-se e declarou encarando-o fixamente:
- Suas palavras, ó vizir!, são a prova de que o nosso tesoureiro Quelal é escrupuloso e honestíssimo em suas funções! Resolvo, pois, não se cogitar mais de inquérito e seja o honrado Quelal mantido no cargo com vencimentos dobrados.
O vizir, que ignorava, em absoluto, o segredo do caso, ao ouvir essa inesperada sentença do rei, teve um ataque de coração e tombou fulminado sobre os degraus do trono.